Depois de um tempo,
depois de reorganizar minha vida...

Reformulando o Blog...

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Desabafo, íntimo e pessoal!

Já faz alguns dias, talvez quase um mês que eu estou com aquele sapo... cachorro... entalado na garganta, sabem...
Já sei que se meu marido ler esta postagem (se bem que ele anda trabalhando tanto que quase não tem mais lido o Blog, ou se fez de louco só na postagem dos presentes de Natal... hum... não tinha pensado nisso! Que espertinho ele!), vai me xingar, dizer que eu não deveria expor estas coisas tão pessoais, pois as pessoas podem ter um mau entendimento, me levar a mal, estas coisas.
Mas eu não me importo!
É mais forte do que eu.
Estes tempos rolou um vídeo de uma agressão a um cão yorkshire... eu não vi! De forma alguma! Vi diversas pessoas condenando a mulher que agrediu o animal e também comparações... enfim...
Meu coração chorou muito e por isso eu tive que escrever, para desabafar e me sentir bem. Então se você não está interessado nos meus conflitos pessoais interiores e traumas pare de ler agora e volte amanhã ao Blog, prometo coisas alegres!
...
Logo que casamos eu me sentia muito sozinha, pois nós dois trabalhávamos durante o dia e o Anderson ainda estudava a noite. Eu limpava o nosso apartamento todas as noite, pois não tinha o que fazer!
Parei num médico, princípio de depressão! Ele me aconselhou a comprar um bichinho, se eu tivesse condições e pudesse ter em casa. Nossa! Eu enchi tanto o saco do Anderson! No início eu queria um cão da raça Pug, que eu adoro, mas aí o valor não compensou e compramos um yorkshire, a Meg.

A Meg virou minha filha! A ração dela era caríssima! As vacinas importadas. Pobrezinha ainda tinha gastrite e teve um tumor no útero, tivemos que tirá-lo antes que virasse câncer. O gasto foi enorme. Mas ela era o meu bebê e tudo compensava!
Eu carregava ela pra cima e pra baixo. O Anderson sempre dizia “Pê: bicho é bicho, gente é gente!” e eu não concordava. Dizia que não. Que ela era o meu bebê!

Aí eu engravidei. Eu chorava. Mostrava a barriga pra Meg e pedia que elas se dessem muito bem. A Malu mexia muito quando a Meg pulava nas minhas pernas próximo da barriga. Eu perguntei a todos os pediatras sobre a convivência entre a Meg e a Malu e todos diziam que era super saudável, que eu deveria estimular e tudo bem.
A Malu nasceu.

O meu bebê agora era gente e não bicho.

E o meu bicho tinha ciúme do meu bebê!

E eu... tarde demais e traumaticamente passei a reconhecer que bicho é bicho e gente é gente!
Por um ano a Meg ficou morando na casa da minha sogra, mas depois de um ano ela não queria mais. Eu desacostumei a ter que dar atenção para a Meg, a ter que limpar os xixis e cocos dela. Eu já tinha que dar atenção a Malu quando voltava do trabalho, e da Malu e da Meg seria mais complicado.
Minha comadre disse que a filha dela queria muito um cãozinho, eu falei na Meg e concordamos todos. Mas a Meg era um bebê, não um cãozinho! Ela queria ser um bebê, estar junto com alguém que brincasse com ela como se ela fosse criança e não de igual para igual. Não deu certo.
Minha comadre deu a Meg, eu concordei. Ela me ligou e conversamos por horas e decidimos assim. Ela deu a Meg para uma senhora que mora em Morungava, que tem um sítio e tinha outros cães, mas que queria um cãozinho que fosse meigo, tranqüilo, carinhoso, para criar dentro de casa: era o perfil da Meg!
Desde então eu não tive mais notícias dela.
Eu continuo sendo “cachorreira” e a Malu também, da mesma forma que eu. O Anderson faz chantagens (justas!) dizendo que não temos condições nem estruturas para ter um cão novamente. Daí ele me diz “No dia que tu me pedir um cachorro eu quero um filho.”, como eu não desejo ter mais filhos eu fico quieta.
Hoje eu me arrependo muito, por tudo o que aconteceu. Fui imatura e injusta, com um bichinho que não tinha culpa. Mas eu me sinto mal ainda, até hoje. Na época eu pensava que a Meg poderia morrer por conta de eu não tratá-la mais como tratava, ela poderia entrar em depressão (como já vi muitos casos), e fui muito radical. Decidi dá-la... se eu pudesse trazê-la de volta... Se talvez... Não tenho que culpar ninguém! Aliás a única culpada sou eu.
Mas espero que a Meg esteja bem, aonde estiver, ela está sempre no meu coração, na minha lembrança...  eu me condeno sempre pelo que fiz com ela, comigo, com a gente. É babaca, né?! Mas desculpem-me, eu fui muito irresponsável um dia e espero que não seja mais...

2 comentários:

ivanir_ne@hotmail.com disse...

É querida a gente nao tem culpa de gostar de mais desses bichinhos,é como Alice pra mim é um bebe e teu pai nao entende briga comigo, nao pode nem ver eu com ela no colo.
Mais ela esta me dando forças para eu nao cair em depressão...e nao te culpe pois voce fez o que era melhos pra ela no momento.Muito diferente desta louca que matou a cachorrinha a pauladas.um dia quem sabe voce vai ter outra meg.
beijos saudades TE AMO. Pê

Anônimo disse...

Me lembro disso tudo..Pricila tu sabe que amo cachorro, mas eu nao te condeno por isso, criticar e facil, mas qdo se tem uma criança, sei que toma muito tempo da gente, a Meg deve estar muito bem com a nova dona, se ela qria um cachorrinho pra ficar com ela, deve estar super apegada, tenho um ex: desse, o Icaro foi dado talvez pelo mesmo motivo, e hj ele esta comigo muitoo bem, ele se apegou muito no Adriano, levamos ele pra praia, mas ele tem muita balda ele so quer comer a raçao Pedigree mas so aquela q tem uns pedaçao de carne se nao ele nao quer haha, em vez de chamar eu anoite pra levar ele fazer xixi, chama o Adriano hehe, a vida e assim, sempre Deus faz o melhor...eu amoo muito hj ele, e nem me imagino longe. A meg deve estar dormindo na cama hehe bjo Fê