Dê tempo ao tempo...

A distância é uma coisa muito engraçada... ela faz despertar alguns sentimentos que outrora estavam adormecidos.

A primeira vez que eu senti isso, que eu não acho que tenha o nome de arrependimento, mas que seja um “amadurecimento para o perdão” foi por volta de 1993, eu acho... e é muito engraçado, pois esse sentimento ele veio por causa da distância.

Talvez algum terapeuta saiba explicar isso... (que saudades da minha: Adener um beijo, te adoro muito).

Mas voltando.

Eu acho que foi por volta de 1993 que eu amadureci e não vi mais motivos para ficar afastada desta pessoa. A gente discutiu quando eu estava na sétima série e ela na oitava, e a nossa amizade nem era tão grande. Daí ela foi embora e, incrível, com o meu amadurecimento para o perdão eu arrumei o endereço dela e escrevi para ela. Desde então, a gente nunca mais perdeu o contato!

Eu a vi “crescer”, ela também me viu. Eu acompanhei os relacionamentos dela, os problemas familiares, algumas perdas que ela teve e que dei o meu apoio a distância, o nascimento dos filhos dela... cara! É muito incrível isso! Eu não tenho nenhuma foto com ela, mas uma única vez que ela veio ao Brasil nos visitar ela me trouxe este mimo lindo que hoje enfeita o quarto da minha filha:

É muito legal! É... até hoje a Mayumi mora no Japão, está casada, tem filhos, é feliz e a gente é amiga! A gente não perdeu mais o contato...

Depois a Day (lembra que tu me deu este porquinho? Ele está assim por conta da Malu, que adora!)... foi embora pra Londres, a gente não se falava mais e eu catei ela nos sites de relacionamento e a gente voltou a falar e nos damos tão bem como era antigamente... ela trouxe até presente pra minha filha quando esteve aqui uma vez a visita (a roupa):

E agora que ela veio embora definitivo (eu acho), ajudei a estabelecer alguns contatos profissionais... caramba!

Essa coisa do amadurecimento pode ter haver com muitas coisas... pois eu estou naqueles dias, daí fico mais sensível; porque recém passou o dia do amigo, daí estou meio fragilizada... ou então... pode ser coisa de Maria...

Vocês não sabem o quanto é difícil pra mim estar escrevendo estas palavras (por conta das lágrimas), mas eu estou muito feliz de mais uma vez ter amadurecido para o perdão. Eu não sei o porquê eu resolvi escrever sobre isso hoje no Blog, mas, desde a hora que acordei (e olha que hoje eu acordei bem cedo!) isso está martelando na minha cabeça de uma forma incontrolável e a única forma que eu sei que conseguiria pôr para fora seria escrevendo! Esta nossa vinda para o Rio de Janeiro me fez, mais uma vez amadurecer para o perdão. Eu voltei a me relacionar com uma “irmã” que me fazia muita falta, e que hoje, pela nossa troca de e-mails, vejo que eu também fazia falta pra ela... talvez “a gente” faça falta... eu não sei se deveria estar fazendo tudo isso, estou mexendo no brio de algumas pessoas, remexendo na caixinha que está guardada e empoeirada de alguns... mas... é coisa de Maria, eu não consigo fazer diferente. Tem uma de nós que precisa "da gente"... e eu não estou aí para poder ajudar, por isso, a única forma que encontrei de chamar a atenção foi assim, escrevendo: coisas de Maria...