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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dilúvio



A maior parte dos leitores sabem que eu sou católica, mas nem por isso deixo de ser cristã e também não tenho a minha cabeça fechada para aquilo que é bom, é do bem!
A esposa do meu pai me presenteou no meu aniversário com uma “Bíblia para meninas”, bem bonitinha, para ser lida entre mãe e filha, super interessante!
Ontem nós começamos a ler... e eu li sobre o dilúvio, a arca, Noé e no final Deus dizia a Noé que nunca mais exterminaria por meio de dilúvio...

Será que esta mensagem abaixo – recebi por e-mail – não é o início de um novo extermínio?!

Quero voltar a ser feliz
(autor desconhecido – formatado por Ap.lilalilaz@aol.com)

Fui criada com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades.
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
Por tudo que meus netos um dia temerão.
Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas.
Policiais em blitz são abuso de autoridade.
Regalias em presídios são matéria votada em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário.
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.
Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Crianças morrendo de fome!
Que valores são esses?
Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos recém saídos das  fraldas.
TV, DVD, vídeo-games...O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma.
Mais vale um telão do que um papo.
Mais vale um baseado do que um sorvete.
Mais valem dois vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Jovens ausentes, pais ausentes.
Droga presente.
E o presente?
Uma droga!
O que é aquilo?
Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?
Quando  foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?
Quando foi que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero  liberdade com segurança!
Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores!
Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.
Quero a esperança, a alegria.
Quero a vergonha, a solidariedade.
Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”, enquanto pessoa.
Abaixo o  “TER”, viva o “SER”!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa
como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! 
E definitivamente comum, como eu.
Adoro o meu mundo simples e comum.
Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base. 
Vamos voltar a ser “gente”?
A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...
Discordar do absurdo.
Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Não... se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas...hein?!
Quem sabe...

2 comentários:

Costurinhas da Dani disse...

Eu penso muito nessa inversão maluca de valores, o traído é o trouxa, o enganado é o bobão, a pessoa sem malícia é idiota, o peixe pequeno engole o grande, é assustador, tentar criar filhos corretos, honestos é uma dificuldade, nessa sociedade que não vê que o feio, o vergonhoso é trair, enganar, fazer piadinhas vulgares e maldosas o tempo todo, ver crianças tão pequenas e tão vulgares....


Fiquei emocionada com a " minha carinha" no seu blog, amei!

Beijão

Nosso Cantinho de Jake Crochê! disse...

Lindo Pri!!!!
Realmente,será que não está na hora de cada um fazer o se pouco...Vamos pensar e refletir!!! Linda a mensagem de hoje!