Amizade...

Dia destes falei a vocês que tinha que contar a história da Gabi, pois hoje é o dia!

Ainda morávamos no apartamento e eu saí para buscar a Malu na escolinha, um pouco mais cedo, pois queria ir ao mercado (que hoje é na esquina da minha casa) e lá fui!

Peguei o pouco que queria para fazer o jantar (pra variar seria pizza!) e fui para a fila do caixa.

Passou uma loira... alemoa mesmo sabem?! Daquelas que a gente só vê aí no sul. E eu, com toda minha discrição analisei toda a alemoa. Ela me olhou meio de canto de olho, estranhando (e até hoje dou toda razão a ela! Eu parecia uma louca!).

A questão é que a única coisa que eu conseguia pensar é que ela não podia ser daqui. Os traços, o jeito de se comportar... Cariocas não são assim! Primeiro porque é difícil ter uma carioca, ou fluminense, ou rio ostrense alemoa de fato! Depois porque o comportamento é diferente. Até a forma de vestir é diferente!

Daí ela fez a bobagem de entrar na mesma fila que eu.

Minha timidez e eu... olhei mesmo! Pensei “Tem algo estranho nessa alemoa!”. E tinha: um chaveiro com símbolo do Internacional pendurado na chave do carro!

Hahahahahahaha!

Tive que puxar conversa!

Ela muito tímida, mas na hora entramos em sintonia, afinal de contas, gaúchos em terras “estrangeiras” são como irmãos!

Claro que estamos “devendo” muito da nossa amizade, mas mesmo assim, eu acredito que temos uma sintonia bem legal!

Nós mantemos contato basicamente pelos sites de relacionamento, e já nos encontramos outras vezes, em restaurantes, padaria, na rua... Já conheci o marido e o filho (que é nascido aqui!), os pais dela e ela já conheceu o Anderson e a Malu, meu irmão e também o Juninho e a Cíntia.

A família dela é do lugar mais “sagrado” pra mim, São Leopoldo. Sagrado pois é onde tem o santuário do Padre Réus, que eu amo de paixão e sempre que vou ao sul dou uma passada lá para recarregar as energias.

Com toda a licença do mundo amiga, roubei esta foto para ilustrar vocês aqui no meu Blog!

Mesmo que não seja intensa, acho que é tão verdadeiro este sentimento de “irmandade bairrista” que temos que já é meio caminho andado!

Foi muito legal te conhecer Gabi! E estamos devendo: um churrasco, um chimarrão, um Grenal (para que nossas famílias sequem os gremistas a distância)... mas se Deus quiser teremos muito tempo!

Beijos a todos e especialmente a Gabi e a família linda dela!